Para além das minhas sentimentalidades e poesia ruim. Um lugar de compartilhamento de percepções, em prosa clara – em tentativa. Crônicas e comentários sobre esse meu lugar de fala de mulher negra, feminista, artista, cínica e aguda. Quero fazer aqui pontuações sobre observações extraídas do cotidiano. Com ou sem poesia. Mas nada impede, que em paralelo, a Mônica sentimentalista, que escreve sobre seu umbigo dolorido, se manifeste na lírica. Convivemos todas.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Norte-Sul
A linha do Equador nos partiu
O mundo, a fome, o corpo
Ao norte, o pensamento
Ao sul, o corpo instinto
A linha do Equador nos feriu
lágrima sangue anticorpo
Resfria do o sentimento
Atormentado e faminto
Nas mãos da fé, mente ruiu
Doente ao Norte mudo corpo
Fragmentados sem quadris
Amordaçados senis
Religiões anticorpo
Anti-humano ardil
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Bonito poema :)
ResponderExcluir*XoXo
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