Alguma coisa fechou, acabou, feneceu, rompeu, desfez, dissolveu da noite dormida para acordada.
Alguma parte do peito dela que aspirava, sonhava, clamava, queria, pedia pela aparição, sorriso, presença, mão dele aceitou mansamente, resistindo, inconformada que não viria.
Ele não viria. Ele não queria. Ele era de outra coisa, pessoa, vontade, verdade, tempo. Dela ele não queria ser. Não era.
E todo aquele amor que ela alegre cultivava murchou com o tomateiro.
E das lágrimas que rolaram naquela madrugada nasceram desenhos, poemas, pães, saudades, tristezas, outros desejos, memórias.
E todo aquele amor amanheceu outra coisa. E ela já era também outra.
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