Para além das minhas sentimentalidades e poesia ruim. Um lugar de compartilhamento de percepções, em prosa clara – em tentativa. Crônicas e comentários sobre esse meu lugar de fala de mulher negra, feminista, artista, cínica e aguda. Quero fazer aqui pontuações sobre observações extraídas do cotidiano. Com ou sem poesia. Mas nada impede, que em paralelo, a Mônica sentimentalista, que escreve sobre seu umbigo dolorido, se manifeste na lírica. Convivemos todas.
terça-feira, 19 de junho de 2012
O manjericão
Esparramado na terrinha rompeu o tempo e a minha ansiedade - que deu água demais a todas as plantas, veja bem água demais. Ele nasceu ao tempo dele, sem minha mão, sem meu olhar vigilante e as perguntas incessantes: você não vai nascer não? Ele nasceu o manjericão. E está gostoso e vistoso. E fingo que ele não está ali. Por que não quero indagar-lhe nada. Quero que viva. Quero que sirva. E quero sorve-lo com tomates. No seu tempo, sem minha pressa.
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