Para além das minhas sentimentalidades e poesia ruim. Um lugar de compartilhamento de percepções, em prosa clara – em tentativa. Crônicas e comentários sobre esse meu lugar de fala de mulher negra, feminista, artista, cínica e aguda. Quero fazer aqui pontuações sobre observações extraídas do cotidiano. Com ou sem poesia. Mas nada impede, que em paralelo, a Mônica sentimentalista, que escreve sobre seu umbigo dolorido, se manifeste na lírica. Convivemos todas.
sábado, 30 de junho de 2012
sim...
Agora que o riso está mais largo. E encontrei outro corpo que me fez sorrir por mais tempo e com mais leveza, noto na solidão, que consegui um feito: acordar meus quadris e fazer brilhar meus olhos. Agora de quadris soltos e ouvidos sorridentes na escuta desses moços tão alegres, tão faceiros, ainda não sei como ressuscitar o que se esconde por detrás do peito. Aquela coisa ainda meio petrificada e horrorizada por poeira de ouro tempo. Ainda não sabia como atrair mãos zelosas para massagear seu peito e acalmar sua vertigem.
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