Para além das minhas sentimentalidades e poesia ruim. Um lugar de compartilhamento de percepções, em prosa clara – em tentativa. Crônicas e comentários sobre esse meu lugar de fala de mulher negra, feminista, artista, cínica e aguda. Quero fazer aqui pontuações sobre observações extraídas do cotidiano. Com ou sem poesia. Mas nada impede, que em paralelo, a Mônica sentimentalista, que escreve sobre seu umbigo dolorido, se manifeste na lírica. Convivemos todas.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Para ser simples
No meio do expediente, entre a tentativa de entender o que significam as palavras do código-fonte do site da organização, coisa para qual não fui alfabetizada, um pensamento acomete e fura a direção da atenção: estou feliz. Feliz de forma simples, sem pretensão. Uma ou outra ansiedade, senão, não seria eu...essa pessoa humana. Mas há felicidade em estar simples. Sentada a trabalhar. Ouvindo alguma música e cometendo inócuas decifrações. A vida é cercada de simplicidade, quando permitimos conviver com seu tédio sem murmúrios. Quando permitimos achar graça no cachorro que se desmancha a um toque afetuoso. Em dividir uma bola se sorvete com um amigo. E tolerar a dificuldade de se fazer dieta, quando se quer comer biscoito. A vida é simples. E há metafísica. Mas por ora, vamos encara-la entre os dentes com um sorriso. Evitando rangidos.
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