domingo, 22 de junho de 2014

Ponta de lança

Nem miraram lança em meu peito e já choro de soluçar as memórias da vida toda e seus cortes. Já soluço todos os nãos que fizeram o traçado de minhas mãos. Soluço de estremecer até embalar meu sono. Soluço até me cortar e efetivamente ter uma dor na carne. Até a ameaça da lança ser o suficiente para que tudo em meu rosto seja lágrima. 

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