Meu lápis ficou escravo
Da presença deste homem
Cujo rosto em verso gravo
Cujo corpo rogo: amém!
Meu lápis é um cativo
De minhas memórias líquidas
Dos lampejos de sua beleza
Dos ruídos que ainda cultivo
De solidão, lápis gemeu
De lembrança, lápis riu
De gozo, lápis chorou
Ausência tornou-lhe mudo
Versos fracos, brancos, surdos
Palavras do amor liberto
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