Para além das minhas sentimentalidades e poesia ruim. Um lugar de compartilhamento de percepções, em prosa clara – em tentativa. Crônicas e comentários sobre esse meu lugar de fala de mulher negra, feminista, artista, cínica e aguda. Quero fazer aqui pontuações sobre observações extraídas do cotidiano. Com ou sem poesia. Mas nada impede, que em paralelo, a Mônica sentimentalista, que escreve sobre seu umbigo dolorido, se manifeste na lírica. Convivemos todas.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Da presença do que falta
Com a agenda atribulada, reconheço: luto contra as ausências. Luto contra a falta do que sentir. O que fazer excede aos braços. Mas onde repousar minhas horas vagas, carecendo de devaneio, não há regaço. As ausências se adormecem na lista de tarefas, silentes. A ausência me consola, pois já nao lembro daquilo que poderia ser presença. A ausência nina meu sono. Ms coloca paRa sonhar, mas nem no sonho confio, pois sei que debaixo de qualquer meneio de estar, há a adversativa que nega e faz perene a falta. E a ausência vira pedra e me ancora no fundo do mar, peixe denso de águas profundas.
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